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6/26/2015

Cap. 11 - O ATAQUE


- Ora bom dia meu amigo José Lino, que bom voltar a vê-lo. – Faz sinal aos homens que o acompanharam para que os deixassem sozinhos. – Da última vez que nos vimos as posições eram diferentes, você tinha um ar arrogante, trazia homens armados e praticamente nem me deixou falar e eu até tinha trazido as pessoas mais tolerantes e sensatas da minha equipa, mas como não funcionou hoje trouxe outras pessoas.

- Você é louco se pensa que isto vai ficar assim.

Gustavo soltou uma gargalhada espontânea e parecia divertir-se imenso com a situação.

- Então, diga-me o que vai acontecer, vem a polícia salvar-vos? o Estado? Alguma organização ou partido de esquerda que apoia minorias étnicas?

José Lino sentiu-se frustrado, Gustavo tinha razão, não havia ninguém que podia ajuda-lo, estava a mercê de um louco que tinha acabado de fazer um ato atroz ao seu povo e podia estar perto de assistir a uma chacina, preferiu ficar calado e ouvir o que aquele desequilibrado teria para contar-lhe, mas antes esclarecer um ponto.

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