Ao
terminarem uma curva, o carro de Norton para. À frente deles estava o limite da
cidade, mas essa cidade já não existia, em vez dela estava uma poeira enorme,
uma espécie de nevoeiro que não permitia ver nada. Esse nevoeiro não se mexia,
parecia estático, era como uma barreira branca que ia desde o solo até às
nuvens. Era impressionante e medonho. Após vários minutos a olharem para
aquilo, Gustavo decidiu avançar devagar até ao nevoeiro, os outros dois ficaram
para trás rígidos pedindo-lhe cuidado a Gustavo, quando este tentava avançar
pela camada branca sente um cheiro nauseabundo e em seguida os seus olhos ficam
a arder e deixa de ter oxigénio. Rapidamente recua a tossir e os seus dois
companheiros vão ajuda-lo a recompor-se. Sentam-no numa pedra que estava bem
mais atrás, para que Gustavo possa recuperar e juntos olham para aquele
fenómeno branco como se fosse um espetáculo terrível.
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